segunda-feira, 11 de janeiro de 2010


Perguntam- me quem sou
Se esta ou aquela,
Se a verdadeira ou miragem
Tu o saberás...

De certo de todas as criaturas fugidias
Que embalam os passos terrestres,
Tu que nadas tens de terrestre,
Hás de saber quem sou eu.

Com a clareza de um astro
Que no campo das palavras orbita,
E com a calma de quem reconhece
uma parte de si.

Então se porá a ri...
E de certo olharás para o céu neste instante
E mui delicadamente dirá:
És a lua do meu céu.

E eu Lua, verdadeiramente Lua
Hei de cobrir-te de mel.